Uma das mais belas disciplinas da Teologia é a geografia bíblica. Embora não se disponha de recursos audio-visuais, há o poder da imaginação, para contemplar os lugares e locais mensionados nos textos bíblicos. Desde as primeira narrativas do Velho Testamento no Éden, até a ilha de Pátmos onde João viu o Apocalipse, os cristãos viajam no tempo pelas asas da fé.
A Bíblia descreve lugares que a grande maioria da humanidade gostaria de ver. Inclui-se aí judeus e muçulmanos, que, junto com cristãos, formam as três maiores religiões do mundo.
A Bíblia descreve lugares que a grande maioria da humanidade gostaria de ver. Inclui-se aí judeus e muçulmanos, que, junto com cristãos, formam as três maiores religiões do mundo.
Quem não gostaria de ter estado no Éden, ter lutado ao lado dos israelitas na saída do Egito, atravessado o Mar Vermelho, ter ultrapassado o Jordao em plena cheia; contemplar a terra prometida com Josué e Calebe, e trazer o maior cacho de uvas do mundo?
Os cristãos imaginam-se assentados junto aos rios de Babilônia a consolar os que estavam com saudades de Jerusalém, ao lerem o Salmo 137. Quem não gostaria de estar naquela noite esplêndida, com os pastores a contemplar a Estrela de Belém, brilhando na escuridão, e ouvir o exército angelical cantando "Gloria a Deus nas alturas? Quem não visualiza pela fé a chegada à mangedora dos magos ao entregarem seus presentes, e, mais tarde os pais de Jesus a procurarem o menino no meio da multidão na volta para casa e quando o encontraram no meio dos doutores? Quem não imagina Jesus andando sobre as águas, dormindo na proa do barco em meio a tempestade e ao ser acordado repreender o mar e o vento, e ver a cara de espanto dos discípulos a dizer: " Quem é este que até o mar e o vento lhes obedecem ?" Quantos queriam ter visto Jesus se aproximar do Rio Jordão onde João batizava e ouvir deste: " Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo." E quando Jesus saía da água, ver o Espírito Santo descendo em forma de pomba e pousar sobre Ele, enquanto a voz do Todo-poderoso ecoava: "Este é o meu filho amado em quem tenho me comprazo." Em todas essas cenas, cristãos, judeus e mulçumanos gostariam de ser pelo menos figurantes.
Boa parte destes cenários foram preservados. Mesmo assim, eles jamais serão maiores que as cenas (A Palavra) e o ator (Jesus). Tudo passa! " Passarão os céus e a terra, mas as minhas Palavras não hão de passar".
O Rio Jordão, é um desses cenários. Ele nasce à sombra do monte Hermom. Há ali o encontro de quatro correntes de águas que descem das montanhas do Líbano. Perto dali está a cidade de Dã, e no tempo do Novo Testamento, Cezaréia de Felipe. É o maior rio da Palestina. Separa Israel da Jordânia. Do lado israelita é chamado em hebraico de Nehar-hayarden, do lado jordaniano de Nahr Al-urden (em árabe ). Os dois nomes significam declive e/ou bebedouro. Logo que nasce, o Jordão atravessa o lago de Meron (drenado por causa da malária ), segue para o Mar da Galiléia até desaguar no Mar Morto. Em determinados lugares sua profundidade é de 3 a 4 metros, e a largura de 30 a 40 metros. A maioria do curso de seu leito é abaixo do nível do mar, chegando a 400 metros na desembocadura, no Mar Morto. Seus principais afluentes são o Rio Hasbani e Rio Dan.
Os cristãos imaginam-se assentados junto aos rios de Babilônia a consolar os que estavam com saudades de Jerusalém, ao lerem o Salmo 137. Quem não gostaria de estar naquela noite esplêndida, com os pastores a contemplar a Estrela de Belém, brilhando na escuridão, e ouvir o exército angelical cantando "Gloria a Deus nas alturas? Quem não visualiza pela fé a chegada à mangedora dos magos ao entregarem seus presentes, e, mais tarde os pais de Jesus a procurarem o menino no meio da multidão na volta para casa e quando o encontraram no meio dos doutores? Quem não imagina Jesus andando sobre as águas, dormindo na proa do barco em meio a tempestade e ao ser acordado repreender o mar e o vento, e ver a cara de espanto dos discípulos a dizer: " Quem é este que até o mar e o vento lhes obedecem ?" Quantos queriam ter visto Jesus se aproximar do Rio Jordão onde João batizava e ouvir deste: " Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo." E quando Jesus saía da água, ver o Espírito Santo descendo em forma de pomba e pousar sobre Ele, enquanto a voz do Todo-poderoso ecoava: "Este é o meu filho amado em quem tenho me comprazo." Em todas essas cenas, cristãos, judeus e mulçumanos gostariam de ser pelo menos figurantes.
Boa parte destes cenários foram preservados. Mesmo assim, eles jamais serão maiores que as cenas (A Palavra) e o ator (Jesus). Tudo passa! " Passarão os céus e a terra, mas as minhas Palavras não hão de passar".
O Rio Jordão, é um desses cenários. Ele nasce à sombra do monte Hermom. Há ali o encontro de quatro correntes de águas que descem das montanhas do Líbano. Perto dali está a cidade de Dã, e no tempo do Novo Testamento, Cezaréia de Felipe. É o maior rio da Palestina. Separa Israel da Jordânia. Do lado israelita é chamado em hebraico de Nehar-hayarden, do lado jordaniano de Nahr Al-urden (em árabe ). Os dois nomes significam declive e/ou bebedouro. Logo que nasce, o Jordão atravessa o lago de Meron (drenado por causa da malária ), segue para o Mar da Galiléia até desaguar no Mar Morto. Em determinados lugares sua profundidade é de 3 a 4 metros, e a largura de 30 a 40 metros. A maioria do curso de seu leito é abaixo do nível do mar, chegando a 400 metros na desembocadura, no Mar Morto. Seus principais afluentes são o Rio Hasbani e Rio Dan.
Todos os anos, os mais de cem mil peregrinos qur se reúnem às margens do Baixo Jordão, para batismos e/ou renovação de fé e injetam milhões de dólares nas finanças de Israel e Jordânia, agora são avisados por cartazes espalhados pela vigilância sanitária israelense: " Proíbidos os bastismos em virtude da poluição". Outros advertem: Banhar a seu risco e perigo". O governo ao assinar o decreto de proibições relatou: " Graves perigos para a saúde no contato humano com a água altamente poluída".
O Jordão hoje, mal cheiroso, infestado por algas, de águas quase parada esverdeada, não é mais alimentado pelo doce lago Tiberíades - o Mar da Galiléia. Virou um rio de lama, de excrementos humanos das comunidades ribeirinhas (348 mil pessoas vivem as margens do Jordão), tóxicos de irrigações agricolas e restos de psicultura.
Quem se aproxima do velho Jordão, lembra logo de personagens que por ali passaram. Do Pioneiro Abrão (Abraão ); que ali Jacó e Esaú, fizeram as pazes; que ali Josué atravessou aquelas águas para chegar à Canaã. Que Elias - o profeta, logo após o haver ultrapassado, foi elevado aos Céus, e que ali Elizeu curou Nahamã - o leproso.
Das margens do Jordão, João Batista exortava ao Judeus, protestava contra o adultério do Rei Herodes o Tetrarca e por isso perdeu a cabeça. Desde as margens daquilo que era o Jordão, a ONG Friends of the Earth Middle East (FoEME), administrada por integrantes de Israel e Jordânia, gritam aos seus governos: " Salvem o Jordão", mas parecem clamar no deserto!