segunda-feira, junho 15, 2009

Dízimos: Deus é o Juiz!

Pelo fato de ser um simples contribuinte, sem ter participação nos dízimos, sinto-me à vontade para falar ou escrever sobre o tema. E como teólogo, sinto-me também na obrigação de repassar os conhecimentos que Deus tem me dado.

A desenvoltura como contribuinte, é porque muitas pessoas e especificamente aquelas que não contribuem pensam que todo obreiro que ensina sobre o dízimo, esta legislando em causa própria. E quando pensam ou falam dessa maneira, erram não somente pelo fato de não devolver o dízimo, mas também por desfazer da palavra de Deus. Será que o dízimo é só para pagar o salário de obreiros? Nesta postagem pretendo dar subsidio ao meu filho Nilson Junior, um dizimista, mas, muito combatido.

O dízimo é devolvido pelos vencedores. Pelos que vencem a si mesmo, vencem a avaresa e a incredulidade. Foi instituido por Deus para manter a sua igreja aqui na terra. Onisciente, Ele previu que os poderes publicos alegariam um estado laico e não ajudariam em nada a Igreja. Deus criou o dízimo para sustentação do seu reino aqui na terra. Assim como uma nação é sustentada com os impostos. Em Malaquias 3.10 esta escrito: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, diz o Senhor dos exércitos...". em outras palavras: para que minha casa se mantenha. Pague as contas de água, luz, telefone; compre bancos ou cadeiras, e, até o pão e o vinho para a ministração da Santa Ceia.

Dízimo é um mandamento. Veja que o verbo está no imperativo: "Trazei" isso é uma ordem. Muitas pessoas querem fazer do dízimo moeda de troca e tentam barganhar. em Gn 28.17, Jacó mesmo tendo estado defronte a escada do céu, e reconhecido que aquele lugar não era outro se não a casa de Deus, ainda não pagava os dízimos. Disse ele: "Se me deres roupa para vestir, comida pra comer e me livrar da violência, de tudo pagarei o dízimo".

O dízimo, não era de Jacó. Como uma pessoa poderá negociar com Deus o que já é dele? Nós os Jacós, devemos devolver o dízimo, mesmo que sofressemos fome, nudez e fôssemos assaltados ou espancados.

Pessoas há que vivem gastando seu dinheiro dissolutamente longe do lar paternal e pensam que pagando o dízimo, manterão seus empregos, assegurarão a comida para comer e a roupa para vestir e viverão em paz. Contribuem como se Deus fosse um deus pagão que o adorador podesse aplacar sua ira com algum sacrificio.

Os farizeus davam o dízimo do endro, da hortelã, e do cominho, e achavam que poderiam enganar a Deus, e continuar com suas práticas hipócritas. O mestre, ratificou o dever deles pagarem o dízimo, mas não esquecer o mais importante que é a misericórdia a fé e a justiça.Quando Ele disse "deveis", já no Novo Testamento, pelo qual somos agora governados biblicamente, está ratificando a importancia do dízimo para a vida espiritual. Em Mt 9.13 Jesus ensina: "...misericórdia quero, e não sacrificios". Esses contribuem para si próprio, porque Deus não aceita sacrifícios de tolos.

Outros, procuram argumentos na própria Bíblia para não devolver o dízimo. Dizem eles que isto é um mandamento do Velho Testamento.

Argumento que cái por terra, quando lembramos que a Nova Aliança, veio ratificar a velha. Jesus disse que não veio para anular os mandamentos, mas, para cumpri-los. E foi o único que os cumpriu integralmente. Se o filho de Deus não anulou o Velho Testamento, quem somos nós para fazer isto? A igreja do Senhor precisa do dízimo aqui na terra, como o país precisa do Imposto de Renda para se manter. Se em você restou agora só a suposição ou até mesmo uma constatação de que o dízimo é mal administrado, lembre-se Deus é o Juiz.